PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO – CONCEITOS GERAIS – PARTE 1 DE 4
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Vamos ao conteúdo do artigo então!
Se você é da geração dos rolos de filmes das câmeras fotográficas não digitais, com toda certeza já deixou suas fotos para serem reveladas em alguma loja da Kodak – deu saudades desse tempo?
Pois é, a história da Kodak é repleta de casos emblemáticos e um deles é que a empresa desenvolveu o primeiro projeto de câmera digital. Esse projeto foi em 1975!
Sabe o que ocorreu?
Isso mesmo, a empresa em 2012 pediu falência e tornou-se conhecida como um dos casos de maior movimento de decadência corporativa.
Então, o que motivou a Kodak não dar continuidade no projeto da câmera digital?
Simples! Ela estava deslumbrada com os resultados da sua dominação de mercado. No bom português: “em time que se ganha, não mexe”.
Além desse caso, existem inúmeras outras empresas que não perceberam que sua estratégia deveria mudar. E com isso, não estou afirmando que a Kodak e outras grandes empresas deveriam virar a chave do motor repentinamente. Mas, poderiam manter o motor 1 rodando (produtos e serviços atuais), até o motor 2 (produtos e serviços a serem lançados) está pronto para ligar.
Então, como essas empresas poderiam prever esse resultado desastroso?
Na verdade, não existe previsão 100% certa no mundo empresaria. Porém, através do planejamento estratégico (PE) é possível se preparar para ações mais assertivas. Observando nesse plano de ação, as cinco forças competitivas de Michael Porter (principal pensador da estratégia na economia moderna).
- Rivalidade entre concorrentes;
- Ameaças de novos entrantes;
- Poder de barganha dos clientes;
- Poder de barganha dos fornecedores; e
- Ameaça de produtos/serviços substitutos.
Vale nesse momento salientar que na nova economia, essas forças precisam demonstrar os efeitos e valores das interações entre cada um dos agentes – 4ª revolução industrial.
Dessa forma, o planejamento estratégico de crescimento (PEC) é entendido como: o padrão de decisões que irá determinar e revelar os objetivos ou metas de uma empresa com investimentos programado, produzindo os principais planos para obtenção das metas e escalar o negócio de forma a contribuir economicamente, financeiramente e demais benefícios para os sócios, funcionários e sociedade.
Perceba, que todo o planejamento busca o conhecimento de como a empresa está hoje, bem como conhecer onde está inserida, quem participa do ciclo econômico e financeiro dela, devendo envolver toda a equipe para a busca de novas curvas de crescimento em curto, médio e longo prazo.
Segue um quadro que pode simplificar como o planejamento estratégico de crescimento é desenvolvido, bem como dicas de algumas ferramentas a serem aplicadas.
Perceba que o quadro acima demonstra que a elaboração do planejamento estratégico de crescimento deve ser realizado sistematicamente. Sendo ele um processo de transformação organizacional, com um olhar no passado da empresa (quando o caso) e no presente, bem como nos agentes que participam das oportunidades e ameaças. O olhar no futuro, trará os devidos resultados e impactos no curto, médio e longo espaço de tempo.
Sendo o PEC, liderado e conduzido não somente pela alta administração da entidade, mas com a colaboração de todos que fazem parte da empresa e demais agentes como mencionado nas cinco forças de Porter.
Esse artigo pode ser resumido como: a aplicação do exercício de reflexão estratégica de todos os agentes que se relacionam com a empresa, buscando indagações, respostas, metas e ações para: “Quais são as principais oportunidades e ameaças (atuais e futuras) para a empresa?” ou “Quais as mudanças, tendências e até descontinuidades pode nos afetar, positivamente ou negativamente?” ou “Quais os pontos fortes ou de melhoria?” e por aí vai.
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Por Antonio Macário, sócio fundador e contador com especialização em planejamento tributário e gestão empresarial.