DNA, SUA EMPRESA JÁ DESCOBRIU?
Você acredita que “O homem é o produto do meio?
Particularmente, não acredito! E seria bacana você deixar seu comentário logo abaixo.
Agora pense nessa frase sendo aplicada na sua empresa?
Em outras palavras: A empresa é produto do seu meio de atuação.
Você concorda com essa afirmativa?
Na prática isso significa que no passado eram as empresas que faziam o seu marketing para convencer os clientes a comprarem seus produtos/serviços que elas (empresas) jugavam ser necessárias. Porém, nos últimos tempos, digo isto aqui no Brasil, pois a mais de 20 anos nos EUA, as empresas modernas já pensam nos produtos/serviços e no seu marketing com a seguinte indagação: qual problema do cliente devo solucionar?
A empresa moderna além de pensar nos problemas dos clientes para lançarem produtos e serviços, precisam alinhar o seu DNA. Isso mesmo, como a empresa é um ser vivo, ela precisa formar seu DNA corporativo. Sabe o que isso quer dizer?
Se você que está lendo esse artigo e é empresário, empreendedor ou gestor, precisa esquecer o seu DNA e pensar qual o DNA da empresa. Claro que existem influências das pessoas que estão na empresa, porém o mercado com seus problemas irá definir o verdadeiro DNA da empresa.
Em outras palavras: essa DNA coorporativo tem que refletir o propósito da empresa, a visão de futuro, os anseios externos e internos, os valores, a tecnologia, as pessoas que nela estarão e outros atributos que darão uma personalidade própria.
Já percebeu que esse código genético não tem nenhuma relação em clonar o DNA do seu dono?
A sua empresa é um ser único no mundo!
Sabe o que isso quer dizer?
Que a empresa não pode ter a mente do dono! O empresário não pode imprimir seu estilo, suas filosofias, suas convicções nesse novo corpo.
Quem é contador ou administrador de fato, sabe do princípio da entidade, ou seja, o patrimônio dos sócios, não se confundem com o patrimônio da empresa. Logo, o DNA dos sócios, não se confundem com o DNA da empresa.
Talvez você esteja pensando assim:
“Quer dizer que o empresário e até mesmo o fundador não podem imprimir o seu estilo, filosofia (…) à sua própria empresa?”
Claro que pode! Desde que os seus clientes se resumem a ele e seus familiares. Um nicho bem específico de clientes – ironia aqui!
Se eu não te convenci ainda, deixa eu utilizar a afirmação do Aristóteles que certa vez disse: “na intersecção de SEUS talentos únicos com as necessidades do mundo, encontra-se a SUA vocação.”.
Perceba que, quando o DNA da empresa é ainda pensado no produto/serviço e lapidado no código genético dos seus sócios e não nas necessidades do mercado (problemas), a empresa não irá permutar e deixar valores com seus clientes.
Essa relação da empresa com os clientes terá como resultado de interação, como algo disforme, sem harmonia e baixos resultados econômicos e financeiros.
Foi por isso que Joey Reiman tomando a afirmativa do Aristóteles acima, escreveu certa vez: “na intersecção dos talentos de sua ORGANIZAÇÃO e as necessidades do mundo, encontra-se o propósito de sua organização.”.
Então se os valores da empresa (DNA) não foram forjados, planejados com muita calma a partir da necessidade do cliente, e sim, da percepção do dono, a empresa acaba não sendo um produto do meio, e sim, um produto do dono.
Tornando tudo isso prático:
- Já tem uma empresa ou irá constituir nos próximos dias – avalie se o seu produto/serviço é necessário para o seu público alvo.
- O produto ou serviço pode até ser similar a de outras empresas, porém qual o talento da sua empresa?
- Teste o produto ou serviço, antes de lançar. Estou falando do mínimo produto viável. Lembra quando os bancos lançaram os caixas eletrônicos? Os bancos não investiram todo o capital em um só momento. Testaram a aceitação do público e romperam barreiras com o tempo.
- Lembra de fazer o seu plano de negócios.
- Demita de cara as pessoas que dizem que “vestem a camisa da empresa”. Pelo simples fato, que quem veste uma camisa, facilmente poderá tira-la ou trocá-la.
- Contrate pessoas com perfil intraempreendedor, ou seja, aquelas cujo DNA da empresa irão correr em suas veias e se comportarão como sócios.
- Realize seu Planejamento Estratégico de Crescimento e acompanhe periodicamente;
- Defina seu Planejamento Orçamentário;
- Se for ter sócios, conheça antes os seus valores, se é ambicioso ou ganancioso, se está disposto a pensar em formar um novo DNA, pensando no cliente e com um olhar no futuro e no passado para desenhar o hoje. Sócio não é aquele que faz o operacional, mas que faz a compliance, ou seja, que mesmo dando apoio na operação, irá desenvolver as estratégias, regras internas para o desenvolvimento econômico e financeiro da empresa em benefício da organização e sociedade.
Existem muitas outras estratégias e ferramentas que estão a disposição para a definição do ciclo econômico de crescimento da sua empresa.
Lembre-se que a relação da empresa com o cliente é de uma troca de valores!
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Por Antonio Macário, contador com especialização em Planejamento Tributário, MBA em Gestão Empresarial e Sócio Fundador da Adamanto Contabilidade & Consultoria.