DOIS TIPOS DE FRACASSOS DE QUEM EMPREENDE
A “extinção de velhas formas, é a quase inevitável consequência da produção de novas formas” – Charles Darwin
Saiba que essa afirmação também está relacionada com o mundo dos negócios. O que hoje é mp3, já foi CD’s, que já foi fita K7 e que já foi LP’s. Em outras palavras: não só os dinossauros deram lugar aos mamíferos, mas o modelo de gestão está sendo substituído ao longo das revoluções industriais.
E tudo está relacionado com oportunidades!
Vejamos o que em 1983, Howard Stevenson definiu sobre empreendedorismo, como sendo: “a perseguição de oportunidade sem se preocupar com recursos atualmente controlados”.
Em outras palavras, trata-se de revolucionar os padrões de produção, seja através da exploração de uma novidade tecnológica, seja por produzir bens antigos de forma diferente ou um novo bem. Ou seja, novas fontes de ofertas ou conjunto de produtos e serviços, de tal forma a organizar toda a empresa.
Por isso, que todo empreendedor é uma força disruptiva, sustentando assim o desenvolvimento econômico, existindo aí um ciclo constante de destruição e construção – não só da empresa, mas de si mesmo.
Ainda não está convencido desse ciclo?
Vamos então voltar no tempo – lá em 2007. Nesse período foi declarado em um jornal dos EUA, que o Iphone não teria participação significativa no mercado. Os top 5 da época eram: Nokia, Samsung, Motorola, Sony e LG, que juntas controlavam 90% dos lucros do setor.
Sabe o que aconteceu em 2015? Iphone foi responsável por 92% dos lucros do setor e somente uma das top 5 de 2007 apresentou lucros.
Dessa forma, para melhor visualização desses ciclos, surgiu o conceito de destruição criativa, que representada por ondas, descreve o movimento da economia causada pela inovação tecnológica, que observada por, Joseph A. Shumpeter descreve os ciclos como: “processos de mutação (…) que incessantemente revolucionam a estrutura econômica de dentro, destruindo a velha, incessantemente criando uma nova. Esse processo de destruição criativa, é fato essencial acerca do capitalismo. É nisso que o capitalismo consiste e pelo que todo capitalista se preocupa em viver”.
Então, diante das colocações até o momento, quais são os dois tipos de fracassos nos negócios?
O religioso, educador, acadêmico e ativista social – Benjamin E. Mays, afirmou que: “não é uma lástima não tentar alcançar as estralas, mas é uma lástima não ter estrelas para tentar alcançar. “.
Perceba que, o fracassar na vida está relacionado não em alcançar o objetivo, mas a falta do objetivo. Assim são as empresas: Você sabe onde a empresa está hoje? Você sabe onde quer chegar com a empresa? E, você sabe como chegar lá?
Se as respostas foram negativas, logo mais a sua empresa estará sendo engolida pelo ciclo da destruição criativa – um novo virá e não será você.
Então, o primeiro tipo de fracasso, está relacionado a sobrevivência nos primeiros anos de vida da empresa, pelo simples fato, das dificuldades desse período, tais como: investimentos, capital de giro, produto ou serviço desconhecido, concorrentes mais experientes, fortalecimento da marca, inexperiência do empreendedor ou equipe e outros pontos.
O segundo tipo de fracasso nos negócios está relacionado em não maximizar o potencial da empresa.
Perceba que a maximização do potencial está relacionada com a zona de conforto, o que não é de topo mal, porém, deve-se ficar atento para o momento de destruição e criação.
Vejamos o gráfico de Michael Porter que explica o cenário da zona de conforto, quando ele é bom e quando ele é negativo e impacta na maximização do potencial da empresa.
As empresas que estão na zona de conforto, ou seja, sem inovação de novos produtos e/ou serviços, atendimento ao cliente, novas tecnologias e outros pontos – representada aqui por “A”, poderia em algum momento ser alcançada por outras empresas – representada aqui por “B”.
Dessa forma, além da empresa “B” avançar com novas e melhores práticas, a empresa “A” poderia perder mercado através do fenômeno de experimentação dos seus clientes para a empresa B.
Fica claro no gráfico acima que a empresa “A” só possui duas alternativas: buscar melhorar o que já é bom ou ficar abaixo das melhores práticas de mercado.
Perceba que está na zona de conforto não significa não fazer nada, mas, poderá está produzindo com as melhores práticas. Então, nem sempre está na zona de conforto é algo ruim. Porém, existe sempre a necessidade de estar melhorando o que já é bom, ou seja, destruição e criação.
Entendido o que é zona de conforto e como ela está relacionada com a não maximização dos potenciais da empresa, “pense grande”, dedicando-se a ideias que possam elevar o seu potencial (empreendedor e empresa).
Por isso que Anton (2015), traz cinco passos para maximizar esse potencial, sendo eles:
1º Passo: reconheça onde você está hoje.
2º Passo: faça analogia a estratégias de investimentos, diversifique seu portfólio e suas habilidades.
3º Passo: desafie-se – supere os obstáculos.
4º Passo: descubra e explore paixões pessoais – propósito.
5º Passo: Experimente possibilidade de transição – em outras palavras, se está com o “motor 1” rodando, teste outros “motores” para substituir o anterior quando o caso.
Por fim, ouça sua equipe, clientes e o seu “faro” para empreender, afinal como bem afirmou Henry Ford: “se eu tivesse perguntado às pessoas o que elas queriam, a resposta seria: cavalos mais rápidos”.
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Por Antonio Macário, sócio fundador e contador com especialização em planejamento tributário e gestão empresarial.