UMA ECONOMIA RUIM É MESMO UMA EXCELENTE OPORTUNIDADE?
Em tempos de isolamento social, decorrente da Covid19, muitos empreendedores se questionam quais as estratégias para superar a queda dos indicadores do ciclo econômico e financeiro, sendo comum adotarmos a prática de informar as pandemias como ponto de atenção para fatores externos na elaboração e acompanhamento do plano de negócio e estratégico. Porém, aqui no Brasil nas últimas décadas, poucos vivenciaram esse cenário.
Antes de tudo, no planejamento existem as projeções e soluções de cenários pessimistas, realistas e otimistas e como eles preparam a empresa em caso de contingência, ou seja, qual o caminho a empresa deverá percorrer estando dentro ou não do “olho do furacão”.
Seja qual foi a causa para levar a economia para um cenário ruim, no planejamento estratégico das empresas existe a prática das metas e prazos serem entre 12 a 24 meses conforme cada seguimento e a tempestividade da transformação.
Esse tempo foi graças a lei de Moore!
Foi em abril de 1965, que o então presidente da Intel, Gordon Earle Moore, profetizou que quantidade de transistores que poderiam ser colocados em uma área, dobraria a cada 18 meses, mantendo-se o mesmo custo de fabricação.
Pareceu uma brincadeira o comentário de Moore, porém, as empresas de transistores e similares, acabaram por adotar esse prazo para definir as metas de produção, bem como investindo em pesquisa e desenvolvimento para manter o ritmo acelerado de inovação.
Não ficou claro a relação da lei de Moore com uma economia ruim e a existência de oportunidades?
Primeiramente, para que o sucesso ocorra dentro de um mundo cada vez mais tempestivo e complexo, não basta que o líder desenvolva um pensamento e postura positiva. Ou seja, não basta utilizar da filosofia ou psicologia comportamental perante o novo.
O empreendedor deverá adicionar a esse pensamento positivo, os seus talentos e explorar o desconhecido para ele, trazendo para o que já conhece, novas metodologias e ferramentas.
Inclusive observar o avanço da tecnologia e os impactos sobre o seu negócio, permitindo elevar positivamente os resultados econômicos e financeiros.
Como dito no artigo dois tipos de fracassos de quem empreende: “todo empreendedor é uma força disruptiva, sustentando assim o desenvolvimento econômico, existindo aí um ciclo constante de destruição e construção – não só da empresa, mas de si mesmo.” Leia AQUI.
Chega de pensamentos fundamentados em velhas estratégias, na linearidade e construção de barreiras frente o novo.
Responsa para si: “Quantos anos você está utilizando o atual sistema da tua empresa?” “Quanto tempo você não participa de eventos relacionados ao teu seguimento?” “Quanto tempo você não desafia a tua equipe e a si mesmo a testar novas possibilidades ou paixões?”
Se as respostas foram negativas, uso das palavras de Winston Churchill, primeiro ministro do Reino Unido “um pessimista enxerga a dificuldade em cada oportunidade; um otimista enxerga a oportunidade em cada dificuldade.”
Então, uma economia ruim é mesmo uma excelente oportunidade?
Tudo dependerá da tua força disruptiva, do permitir-se destruir e construir novamente, das estratégias e de somar novas possibilidades ao teu pensamento positivo.
Disney, IBM, General Motors, foram fundadas em períodos onde a economia estava ruim. A Microsoft de Bill Gates e Paul Allen, foi fundada em 1975 durante a recessão e até mesmo a Apple, começou o seu recomeço em 2001, em plena tragédia do 11 de setembro e outra crise.
Não precisamos ir longe – é bem possível que você conheça algum empreendedor com história de superação, mesmo em tempos de economia ruim.
A grande questão não é esperar o melhor momento. Verdadeiros empreendedores não permitem que a dificuldade o impeça de alcançar os seus objetivos – sabe qual o motivo? A força do empreendedor aumenta em condições econômicas ruins – ironicamente, o cenário negativo, têm o efeito oposto. Veja o caso do coronel Sanders AQUI!
“Fareje” as oportunidades, reinicie um novo ciclo, arregace as mangas, coloque as mãos na massa e antecipe o próximo ciclo de crescimento. E claro, não permita que uma ideia ruim destrua os seus planos para o sucesso, se não estiver funcionando, mude o plano, mas não o objetivo.
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Por Antonio Macário, sócio fundador e contador com especialização em planejamento tributário e gestão empresarial.